26/06/2023
Em encontro com mais de 600 entidades sindicais, confederações, federações, sindicatos e centrais sindicais se reuniram na última semana, para debater propostas de mudanças e revogações dos ataques aos direitos trabalhistas praticados a partir da reforma trabalhista durante os governos Temer e Bolsonaro.
As entidades também reforçaram a defesa do atual modelo de estrutura sindical baseado na unicidade e sistema confederativo.
Para presidente do Sinpaaet, Patrícia Schlickmann Orlandi, o encontro foi importante para fortalecer os movimentos sindicais.
“Através deste encontro pudemos fortalecer os movimentos sindicais, principalmente nesse momento que os sindicatos se encontram enfraquecidos. Muitos não estão conseguindo se manter e quem vai pagar esta conta no futuro é o trabalhador, já que com o enfraquecimento sindical não terá ninguém que o represente junto as empresas”, destacou.
Sabino Pussanello, assessor da Fetiesc, também reforçou que entre os principais pontos do projeto está a revogação dos ataques aos direitos da reforma trabalhista e a manutenção da unicidade sindical.
“Esse movimento não abre mão da unicidade e da verticalização do movimento sindical”. “O segundo ponto é que o Estado brasileiro seja mais atento. Queremos fortalecer a Justiça do Trabalho. Terceiro é que o movimento sindical é fruto da luta histórica da classe trabalhadora e resultado da democracia política. Mais do que justo que o movimento sindical tenha agregados em seu eixo central o seu custeio, a sua manutenção e forma de sobrevivência econômica e financeira. Isso faz parte da democracia. Quarto, que o sindicato volte a ter o protagonismo que sempre teve com a fiscalização das rescisões contratuais”.
Nova reunião foi agendada para o dia 6 de julho, quando as entidades pretendem levar ainda mais presença, passando das mil organizações.
Fonte: Hora do Povo/Patrícia Amorim